Ao contrário da construção do CREOULA, que foi realizada em 1937 em tempo "record", a adaptação a navio de treino de mar foi muito demorada, decorrendo quase sete anos entre o início dos trabalhos e a entrega do navio à Marinha.Um dos factores associado a essa demora excessiva foi a falência do estaleiro Parry & Son, a quem foi adjudicada a transformação.
A fotografia que se apresenta foi efectuada a 11 de Maio de 1984, dias depois de o navio ter sido entregue à Direcção Geral das Pescas inacabado. O CREOULA esteve algum tempo imobilizado na Doca de Alcântara até seguir para Alverca em 1985, onde se construiram os alojamentos dos instruendos.
Note-se que esta imagem não apresenta ainda as vigias a meio navio que depois foram abertas.
Independentemente da morosidade de todo este processo, a recuperação do CREOULA por parte do Estado foi um acto muito meritório, sendo igualmente de realçar a opção correcta de entregar o navio à Marinha, que ao longo destes 20 anos tem sabido acarinhar de forma particular o antigro lugre bacalhoeiro, proporcionando-lhe uma vida digna e prestigiando as tradições marítimas e o nome de Portugal.
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