2008-01-23

CREOULA NO TEJO



Duas imagens do CREOULA fundeado no Tejo junto a Belém. Mais duas fotografias da colecção LMC, tiradas de cima do Padrão dos Descobrimentos há bastantes anos, na década de noventa.
Texto e fotografias de Luís Miguel Correia. Direitos reservados (copyright)

2008-01-22


Tirei esta fotografia no preciso momento em que fundeávamos em Porto Santo, em 22 de Julho de 2000, pelas 10h00. Por um segundo não captei o ferro a beijar a água, apesar de ter sido essa a intenção. O problema é que a máquina fotográfica era bera e atrasava muito, mas foi o suficiente para captar a sombra da proa no fundo do mar. Estávamos a fundear em Porto Santo, com pouca profundidade. Apenas largámos algumas quarteladas de ferro!! Para tirá-la, arrisquei-me a uma multa pesadíssima (uma palete de cervejas para os marinheiros), porque estavámos a meio de uma faina geral para efectuar a manobra e tive de ir à proa, debruçar-me por completo e quase caí ao mar!!!
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Colocámos hoje no Blogue do Creoula na [Imprensa] uma notícia referente à participação no CREOULA nas comemorações dos 500 anos do Funchal. Texto e fotografia de Raquel Sabino Pereira. Direitos reservados (copyright).

2008-01-14

CREOULA no Funchal, Madeira

O CREOULA fotografado no porto do Funchal por Luís Filipe Jardim no final dos anos oitenta.
Nos seus cruzeiros de treino de mar, o CREOULA visita frequentemente as Ilhas dos Açores e Madeira, sendo provável a presença do navio nas comemorações do Dia da Marinha de 2008, a decorrer no Funchal, bem como na regata comemorativa dos 500 anos da cidade do Funchal, em Setembro próximo.
Texto de Luís Miguel Correia. Fotografia da colecção L. M.Correia. Direitos reservados (copyright)

«Postal do Creoula»

(A saudosa «Espuma», a anterior mascote do CREOULA)


Este hino ao Creoula, da autoria do instruendo Bernardo Pinto, ilustra bem a vida a bordo...

«Querida mãe, querido pai, então que tal?
Nós navegamos do jeito que Deus quer
Entre os dias que sopram, menos mal
Lá vem uma faina que nos dá que fazer

Neste barco nunca está tudo feito
A guarnição quer tudo no lugar
Se não há uns quantos cabos para colher
Chamam-se todos ao convés baldear

Quando há faina, isso é uma alegria
Luvas nas mãos para as velinhas içar
Bujarrona, traquete ou mezena
Que ainda por cima depois temos de arrear

O balançar é uma constante da vida
Neste pequeno mundo giratório
Para a alma mais sensível está prevista
Uma revigorante ida ao gregório!

Mas falemos de coisas bem piores,
Logo cedo pela manhã faz-se faxina
Amarelos, sanitas e corredores
Uma vez lá já não há saída

Que me havia de sair esta encomenda,
Não sabia quando dei a inscrição
Esta cena é dura a valer
Com cruzeiro tem pouca comparação

Há marujos na Marinha bem tramados
Inventam mil coisas para fazer
Quando julgávamos estar dispensados
Arranjam serviço para nos entreter

Mas nem tudo é desgraça neste mar
A Madeira foi boa de se ver,
Porto Santo isso foi só bronzear
Lá só nos deram sandezinhas para comer

À noite olhar o céu estrelado e
Esperar para ver o nascer do Sol
No Oceano somos o centro do Mundo
A sensação que dá para enganar o briol

O melhor mesmo foi toda esta gente
Que aqui acabou por se conhecer
Muitos amigos vão ficar desta viagem
Onde os fizemos nunca vamos esquecer

Visitadas as Desertas, Embarcar!
Toca a virar proa a Lisboa
Contamos em poucos dias lá chegar
Se a corrente não nos levar até Goa

Já não tenho mais queixinhas para fazer
Cumprimentos ao nosso pessoal
E no final de contas vamos ver
Se o Creoula não me vem a ser fatal.

E no final de contas vamos ver
Se o Creoula não me vem a ser fatal


Bernardo Pinto
Instruendo nº 24
26 de Julho 2000

In «Diário de Bordo da Viagem do Creoula à Madeira, de 19 a 31 de Julho de 2000», de Raquel Sabino Pereira (por comunicação via rádio a partir do CREOULA).


Texto e fotografias de Raquel Sabino Pereira. Direitos reservados (copyright)

2008-01-11

CREOULA EM CASCAIS


Uma antiga fotografia do CREOULA em Cascais, a navegar em frente ao Marégrafo, com a luz de fim de tarde a anúnciar a noite...
Texto e fotografias de Luís Miguel Correia. Direitos reservados (copyright)

CREOULA EM CASCAIS

Duas das minhas fotografias mais antigas do Navio de Treino de Mar CREOULA relativas ao período inicial após entrega pelo Estado à Marinha.
Estava em Cascais e o CREOULA andava a fazer evoluções na Baía, aproximando-se muito do Marégrafo, onde me encontrava e diga-se de passagem, passei horas a ver o navio e a tirar fotografias, como se pode concluir das variações de luz...
Construído em poucos meses em 1937 nos estaleiros de Lisboa (CUF /AGPL), foram necessários 10 anos para fazer a transformação do navio, de bacalhoeiro para navio-escola.
A ideia primitiva era transformar o CREOULA em museu e colocá-lo numa doca seca junto à Escola de Pescas, em Pedrouços, mas felizmente houve a vontade política e os meios para manter o navio no activo.

Texto e fotografias de Luís Miguel Correia. Direitos reservados (copyright)

CREOULA A SAIR DE LISBOA EM 1988




Imagens do CREOULA a descer o Tejo, na tarde de 7 de Novembro de 1988.
Texto e fotografias de Luís Miguel Correia. Direitos reservados (copyright)

CREOULA AO LARGO DE CASCAIS


O CREOULA fotografado ao largo da Baía de Cascais a 27 de Outubro de 1987.
Texto de Luís Miguel Correia; fotografia da colecção L.M.Correia. Direitos reservados (copyright)