Confesso que após um curto período passado a bordo do CREOULA por ocasião do Dia da Marinha, me foi difícil deixar o navio e descer esta escada. A magia do CREOULA falou mais alto que a pura racionalidade habitual.
Tal já não me acontecia há anos, pois se de início as viagens por mar eram vividas com ansiadade e uma contagem de dias decrescente até ao embarque, a regularidade com que viajo em navios tornou essa experiência normal, sabendo que após a viagem em curso num dado momento outras se seguirão. E no fundo todos os navios são belos, embora uns mais belos que outros.
Enfim, questões "filosóficas" próprias de quem sente e entende a alma dos navios, o que é desde sempre o meu caso... E, claro há navios que nos marcam pela vida fora, caso do FUNCHAL, de que me lembro desde as suas primeiras viagens em 1961 e no qual embarquei pela primeira vez em Setembro de 1963, ou deste magnífico CREOULA, cuja transformação para navio-escola acompanhei nos anos oitenta, quando tive a sorte de ser aluno de marinharia prática do então Comandante do navio, Capitão António Marques da Silva.
Texto e fotografias de Luís Miguel Correia - 2010
2 comentários:
Este navio é reamente deslumbrante tive a oportunidade de estar neste,navio na comemorações da marinha em portimão, fui ver o meu irmão que estava a bordo deste navio, e fiquei deslumbrada. sem dúvida era o mais lindo do cortejo
Vanda,
Obrigado pelo comentário. Concordo inteiramente consigo. O CREOULA é um navio cheio de personalidade e irradia encanto.
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