Por despacho de 22 de Janeiro de 2008, publicado no n.º 13 das ORDENS DA ARMADA, de 26 de Março de 2008, o Senhor Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada concedeu a Medalha Militar da Cruz Naval ao Primeiro-tenente EN-MEC HUMBERTO MIGUEL MACHADO BENTO D. AFONSO e ao Segundo-tenente JOSÉ ALBERTO BATISTA VENTURA.

Esta condecoração foi criada em 11 de Outubro de 1985, sendo atribuída nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 26.°, da alínea c) do n.º 1 do artigo 27.° e do n.º 3 do artigo 34.° do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 316/2002, de 27 de Dezembro, que pode ser visualizado [AQUI].

Destina-se a galardoar os militares e civis, nacionais ou estrangeiros, que, no âmbito técnico-profissional, revelem elevada competência, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Armada Portuguesa.

Tive o privilégio de navegar com os Tenentes Afonso e Ventura a bordo do CREOULA em dois embarques: o primeiro em 2005, no Cruzeiro aos Açores (organizado com a Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas) e o segundo em 2007, na recta final da Universidade Itinerante do Mar (organizada com as Universidades do Porto e de Oviedo).

Recordo, com saudade, a forma afável e profissional com que nos treinaram sempre que nos eram distribuídas as funções de Adjunto do Oficial de Quarto ou de Limitações de Avarias a bordo do CREOULA. E a paciência que tiveram para comigo e outros instruendos sempre que lhes pedíamos autorização para embarcar na semi-rígida (devo ter sido muito maçadora, por isso escolhi esta fotografia, tirada por mim a bordo do Creoula, em 25 de Agosto de 2007, fundeados em Sesimbra, como recordação de todas as vezes que me deixaram embarcar).

Aos Senhores Tenentes Afonso e Ventura votos dos maiores sucessos e felicidades no prosseguimento das suas carreiras e que continuem a servir de exemplo à Juventude, inspirando-os quem sabe até para uma futura profissão ligada ao Mar....

Texto e fotografias de Raquel Sabino Pereira. Direitos reservados (copyright)

Leiam as notícias que colocámos hoje no [Blogue do Creoula na Imprensa], referentes à participação do CREOULA na Tall Ships «Funchal 500 Anos».
Texto e fotografia de Raquel Sabino Pereira. Direitos reservados (copyright)

ARRANJO GERAL DO SANTA MARIA MANUELA

É com alguma comoção que publicamos este belíssimo desenho de arranjo geral definitivo do Lugre SANTA MARIA MANUELA, apresentado oficialmente no site do SMM.
Muitos parabéns ao Armador e promotor da recuperação deste ícone da história marítima portuguesa do século XX.
Estão de parabéns também todos os portugueses amantes das coisas do mar e dos navios.

Texto de Luís Miguel Correia. Direitos reservados (copyright)

TRADIÇÃO MARÍTIMA

Se há alguém em Portugal que bem tem sustentado as tradições marítimas num plano contemporâneo, é a Família Bensaude.
Desde meados do século XIX, esta ilustre família dos Açores tem desenvolvido actividades diversas ligadas aos navios e à navegação, o que continua a fazer no presente. Esteve ligada à fundação de algumas das principais empresas marítimas como a Empresa Insulana de Navegação, a Empresa Nacional de Navegação, ou a Parceria Geral de Pescarias, e para além de envolvimento no agenciamento de navios nos Açores e no Continente, continua a armar navios através da Mutualista Açoreana de Transportes Marítimos S.A., actualmente a operar dois porta-contentores, um dos quais construído em Viana do Castelo e introduzido em Julho de 2007 na linha Continente - Açores.
A fotografia que publicamos tem por isso um significado particular na ligação passado - presente: o lugre CREOULA, construído em Lisboa em 1937 por encomenda do Sr. Vasco Bensaude, vendo-se por entre os mastros o porta contentores HYDRA J, actual FURNAS (III), operado pela AÇOREANA na carreira dos Açores.
Texto e fotografias de Luís Miguel Correia. Direitos reservados (copyright)